14 de outubro de 2010

Catástrofes ambientais, agora o bicho pegou!

Dentre as muitas ameaças que pairam sobre a humanidade estão as catástrofes ambientais. Em todos os continentes, a chamada “fúria da natureza” tem deixado vítimas. A previsão dos cientistas é de que, neste ano, os fenômenos serão ainda mais intensos, sobretudo no segundo semestre, período mais propício para furacões. Há expectativa, inclusive, de um novo tsunami na Ásia, como o que, em 2005, atingiu vários países da região, matando mais de 200 mil pessoas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) espera um cenário de grande destruição ambiental, e o economista britânico Nicholas Stern acredita que as mudanças climáticas podem custar à economia mundial algo em torno de US$ 5,5 bilhões, o equivalente a 20% do produto interno bruto (PIB) do planeta.

Já nos primeiros meses de 2007, diversos fenômenos foram registrados, a exemplo de dois terremotos com mais de seis graus na escala Richter, que sacudiram a costa de Fiji. Outro ainda mais forte – oito graus de magnitude – originou um tsunami nas vizinhas ilhas Salomão, causando dezenas de mortes.

Um tremor de terra também sacudiu o Sul do Chile. Como conseqüência, foram registradas ondas de até 6m de altura na região de Aysén. No México, um forte epicentro, no Estado de Guerrero, na costa do Pacífico, provocou pânico em milhares de turistas na região de Acapulco, interrompendo a transmissão de energia até na capital.

Enquanto isso, os tornados continuaram a provocar estragos na região Centro-Sul dos Estados Unidos. O governador do Estado de Oklahoma, Brad Henry, contabilizou cerca de 1.500 casas danificadas e centenas totalmente destruídas em uma área dos EUA conhecida como “corredor de tornados”, devido à freqüência com que eles atingem esse espaço.

Já no Uruguai, um boletim do Sistema Nacional de Emergência (SNE) do país informou que nove departamentos (equivalentes a Estados) foram afetados pelas mais severas inundações em 50 anos, provocadas pelo aumento do volume de água em virtude das chuvas torrenciais. Segundo fontes oficiais, as enchentes deixaram milhares desabrigados, além de terem causado duas mortes.